segunda-feira, julho 24, 2006

De férias com a família

Odeceixe, Verão de 2005, © António Baeta Oliveira

Vou ausentar-me por algum tempo. Estarei pelas proximidades do paraíso.
Já descobriram onde?

sexta-feira, julho 21, 2006

O Local & Blogal tem um irmão mais velho


Recorte da 1ª página do Guia da Cidade de Silves


O Guia da Cidade de Silves, irmão mais velho do Local & Blogal, cumpre hoje 9 (nove) anos de vida.

quarta-feira, julho 19, 2006

O Verão e o que fica para além dele


Aeroporto de Sevilha


A minha filha Joana, que vive em Londres, veio ontem de férias. A diferença significativa de preço entre voar para Faro ou Sevilha, fê-la escolher este destino.
Fui buscá-la.
Um dia tremendo de calor, cuja sensação não consegui afastar, ainda que tentasse inspirar-me nas imagens do meu último post.
Apesar de tudo estive bem longe do Verão, bem mais quente e inóspito, que se vive agora em Beirute ou em Haifa, entre cidades tanto ou mais vizinhas do que Silves e Sevilha e entre povos também tão próximos de mim, cultural e emocionalmente, neste Mediterrâneo onde me sinto o que sou.

segunda-feira, julho 17, 2006

O Verão a duas velocidades

Sobre o Gilão, Tavira, Julho 2006, © António Baeta Oliveira
Sobre o Rio Gilão, em Tavira


Esta quietude, este remanso de fim de tarde, esta frescura na proximidade da água, esta fuga que o barco sugere, serão imagens de conforto no tórrido, seco, ruidoso, massificado e inóspito verão algarvio que se aproxima.

quinta-feira, julho 13, 2006

Rescaldo da ida a Almada (3/3)

Besugos grelhados com feijão-verde, © António Baeta Oliveira

A ida a Almada foi ainda o convívio com familiares e amigos, de que destaco o Edmundo Estrela, incondicional companheiro, com quem, além do roteiro cénico e do roteiro cultural, acompanhei num roteiro gastronómico com sabor a salmonete, em Setúbal, com a minha irmã e o meu cunhado, a sardinha assada, no Seixal, a chocos com tinta, na Piedade, e, em Miratejo, a carapaus fritos no intervalo do malogrado Portugal-França, no Passarinho, e a massinha de cherne, em jeito de despedida, no Figueiredo, então já com o meu irmão, que ainda não beneficia deste tempo livre que a aposentação concede.
A minha cunhada também nos presenteou com um jantar de coelho marinado em vinha-de-alhos, cozinhado com cogumelos e ameixas secas (pruneax). Uma delícia!

Pequenos prazeres a quebrar a rotina dos dias.

P.S.
1. A fotografia não corresponde a nenhum daqueles petiscos. Foi batida propositadamente para ilustrar este post, numa das minhas refeições desta semana.
2. Quanto aos vinhos, que não referi, há que mencionar a predominância dos destas terras entre Palmela e Azeitão, com breves saídas pela planura alentejana e pelas margens do Dão e do Douro.

quarta-feira, julho 12, 2006

Rescaldo da ida a Almada (2/3)

O rescaldo da ida a Almada comporta também uma passagem pelas Janelas Verdes, em Lisboa, de visita à grande retrospectiva da pintura europeia, que ali permanecerá, no Museu Nacional de Arte Antiga, até 17 de Setembro.

Usando como ícone mediático esta retrato de uma jovem mulher, em óleo sobre madeira, de Bernardino Luini (1485 - 1532), esta exposição, da colecção de Gustav Rau, é uma grande oportunidade para conhecer de perto uma vasta, representativa e criteriosa mostra da pintura - de Fra Angelico a Bonnard - do início do Renascimento italiano até meados do século XX.

É um momento único, este de conhecer, ao natural, o que nos habituámos a ver em ilustrações e que aqui se nos apresenta pela mão de Canaletto, de El Greco, de Ribera, de Corot, de Cézanne, Manet, Degas, Monet, Renoir, de Pissarro, Sisley, de Toulouse-Lautrec e tantos outros.

Foi também um prazer regressar às Janelas Verdes e à sua exposição permanente e, já pelo final da tarde, fruir dos seus silenciosos e refrescantes jardins e da sua panorâmica vista sobre o Tejo.

terça-feira, julho 11, 2006

Rescaldo da ida a Almada (1)

A câmara do meu telemóvel registou esta cenografia, como uma paisagem de neve, na 2ª parte, após o intervalo, da peça de teatro A Mata, produção de Artistas Unidos, com o Det Apne Teater e o Chapitô, texto de Jesper Halle e encenação de Francisca Aarflot.

Em breves 2 horas e 20 minutos, os miúdos do Chapitô prenderam-me na sua esfusiante alegria, na surpresa da inocência das suas interrogações e dos seus medos, na expressão plástica dos seus gestos e acrobacias, na sensibilidade que sabem imprimir à reprodução do texto. Dependurados em árvores feitas trapézios de circo, suspensos na teia metálica que envolve toda a cena, como uma floresta, voando sobre o palco balanceados em cordas, dançando ao som de ritmos quentes, estilizando combates corpo a corpo, estes adolescentes oferecem-nos, oferecendo-se, o prazer estético do teatro.

A Mata é o desconhecido, o outro mundo, proibido, porque diferente do dia-a-dia do bairro e do seu convívio. É o apelo do misterioso, o desejo do conhecimento, a descoberta de cada um no contacto com os outros, do seu corpo e dos seus limites, dos tabus sociais; é a jornada que a todos nos compete cumprir nesta condição de ser humano.

segunda-feira, julho 10, 2006

3 (três) anos!

Ausente da blogosfera por alguns dias, acabei por deixar passar o aniversário do Local & Blogal, a 8 de Julho.
Agradeço a todos os que por aqui lançam o seu olhar, cujas visitas são o incentivo para o post seguinte, dia após dia, já lá vão 3 (três) anos.
Um abraço.

segunda-feira, julho 03, 2006

Um passeio até Almada


(Clique na imagem)

Vou de novo ausentar-me por alguns dias. O Festival de Teatro de Almada exerce um forte apelo a que não consigo, nem sequer tento, eximir-me.